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Sex Education- Crítica

  • Foto do escritor: Tami
    Tami
  • 20 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de fev. de 2019

Sabe quando chegamos a adolescência e fica tudo muito estranho com o nosso corpo, as mudanças, as curiosidades e as pessoas a nossa volta parecem serem sempre mais descolados e avançados do que a gente? É chato né? Pois é, é bem chato, e se alguém me dissesse que iria sair uma série com esses temas como pano de fundo, eu ia apostar em dizer que seria chata.


Mas não é que a Netflix resolveu mesmo vir exatamente com uma série assim? E que caiu no gosto do povo...


Sex Education traz como protagonista o tímido Otis, que tem problemas com masturbação, seu melhor amigo gay Eric, e a mal falada Maeve. Todos diferentes e nada perfeitos, seja em suas personalidades, quanto em seus corpos nada padrões. Essa foi uma jogada interessante, pois faz com que o público adolescente, se sinta representado em tais personagens.

A aproximação entre Otis e Maeve se torna mais forte, quando o valentão do colégio, Adam, tem problemas em deixar o seu amigão de pé, e tem a brilhante ideia de tomar alguns comprimidos de viagra (ah os jovens...).


Otis que tem uma mãe que é sexóloga, conversa com o rapaz sobre seus problemas, dando conselhos mais pro lado emocional, que sexuais, de como Adam poderia resolver a sua questão. E depois do sucesso, Maeve e Otis abrem uma clínica sexual ajudando os alunos da escola em suas infinitas incógnitas sexuais em troca de dinheiro.


A série que traz muito humor em suas cenas, mas não de um jeito patético, aborda homofobia, drogas, DSTs, bullying, aborto, entre outras coisas. E como sempre, a netflix tenta conscientizar os jovens que seus atos tem consequências.


A mais nova criação da netflix, bate pau a pau com as queridinhas no topo teen, que são Skins e My Mad Fat Diary (que a senhora netflix poderia pôr no catalogo né?), muito bem merecido, tenho dito.


Porém, há um ponto bem problemático nessa série, o casal gay... (talvez seja um spoiler).

E não, não é por ser gay, mas sim por ser abusivo. O personagem passa a temporada toda humilhando o outro personagem e deixa bem claro que seu desgosto é pelo outro personagem ser gay. E no último episódio, depois de uma briga de socos, eles se beijam e transam? E após o ato, pasmem, um ameaça o outro? E vocês querem que eu ainda shippe isso? Que eu engula esse casal?


Isso é um pouco inadmissível para uma produção que quebra tantos tabus no decorrer de suas cenas!

Bom, vai ter a segunda temporada, não sei o que a série nos reserva, mas se pretenderem manter o tal casal, vão ter que fazer uma mudança gigantesca nesse plot ai, ok?

Mas entre prós e contras, é uma série boa, e que venha a segunda temporada!



Crítica feita por Tami

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